domingo, setembro 28


Acabei de assistir um filme sobre a Eddie Sedgwick. Tirei várias conclusões sobre o filme, é mais um daqueles que me deixam pensando, pensando, pensando por horas à fio. Mais um daqueles com o qual eu me identifiquei, me indignei com algo.
Mas duas conclusões são certas:
- Andy Warhol foi um ser humano de merda, daqueles que merecem todo o desprezo do mundo. Muito parecido com pessoas que vejo por aí, fedem. Dá pra sentir o cheiro de longe. Ele era exatamente o tipo de pessoa ao qual eu me referi no último post: suga tudo o que o outro tem a ensinar, oferecer e depois cospe. despreza.

- O Bob Dylan é um dos caras mais fodas e inteligentes do mundo. Ok, sei que não é novidade. Mas se existe algo admirável em alguém, só pode ser a inteligência. Inteligência, mas não aquela acadêmica, que faz algumas pessoas aprenderem equações de segundo grau com uma facilidade completamente irritante, mas o outro tipo, aquela que faz com que a gente se identifique com as letras das músicas dele. Aquela que parece ser universal. Aquela que só ele parece saber.
Talvez eu esteja confundido inteligência com genialidade. Porque, não adianta ter uma inteligência acima da média se não souber usá-la, aí ficaria parecendo um retardado. Saber usar é só para gênios.

Enfim, se você não sabe quem foi Eddie... ahm, tá... www.google.com.br hahaha. É aquela da música do The Cult sabe? the dogs lay at your feeeeeet eddie... na na na na na náááá... e por aí vai.

Hoje estou cheia de assuntos.
e vou escrever tudo de uma vez mesmo, foda-se.

Primeiro, irei deixar as coisas claras. Sou filha única de pais ex-separados - foram separados durante nove anos e depois se reconciliaram - sempre tive tudo que quis, estudei nas melhores escolas, não passei por nenhuma dificuldade financeira.

Sorte a minha.

Meus pais fizeram tudo isso por mim, para que eu não passasse pelo que eles precisaram passar, acho digno. Farei o mesmo pelos meus filhos. Comecei a trabalhar com 14 anos, nada remunerado, por opção própria. Meu primeiro trabalho de verdade me pagava R$300 por mês e eu gastava tudo em cd's, dvd's, livros e shows. Trabalhava porque queria, não precisava.

No entanto, o tempo passa e chegou uma hora que eu realmente precisei trabalhar para pagar minha faculdade e sustentar minhas vontades. Eles ainda ajudam no que podem, mas não precisam mais. Atualmente, consigo pagar minha faculdade e ainda me uma grana rezoável por mês.. Nunca trabalhei tanto na minha vida, em seis meses, trabalhei mais do que em cinco anos. Fora isso, ainda existem todos os trabalhos da faculdade e uma vida social que tende ao fracasso.

Minha vida se resume em: trabalhar e estudar. Não reclamo, gosto disso. Sou capricorniana, gosto de dinheiro e viso sempre o sucesso profissional, valorizo muito mais isso do que o sucesso passional, digamos assim. Talvez por isso esse ultimo seja um fracasso, deve ser. Anyway. Tenho todo direito do mundo em estar exausta, morta, acabada.

Quero chegar naquele ponto onde dizem: "Essa juventude de hoje, não tem mais pique pra nada. Na sua idade, eu trabalhava, estudava e ainda virava a noite na balada e voltava pra casa só no domingo!"

Sério? Mesmo? Nossa, sua geração era foda. Meus parabéns! Queria ter o pique que você tem agora aos 48 anos. Você não gostaria de ir tomar no cu e me deixar em paz?

Porra, é lógico que faziam tudo isso. Não dúvido, admiro. De verdade. Até a hora que começa a insinuar que hoje tudo é mais fácil que naquela época. Em parte é verdade, mas em relação ao esforço não, definitivamente, não é mais fácil.

Hoje em dia, é tudo rápido, tudo pra ontem, tudo agora, tudo na hora. Muita informação, a todo momento em vários meios, simultâneamente. 24 horas? parecem 4. Não tem como fazer nada a mais do que foi previamente programado.

Não dá para desapontar ninguém: chefe, colegas de trabalho, colegas de faculdade, professores, parentes, pais, namorado, rolo, amigos. Ninguém. É uma pressão esmagadora, dá pra sentir a cabeça latejando.

E ainda ter que ouvir que não fazemos nada? Que temos a vida mais fácil?
E nunca, tentem argumentar o contrário, a não ser que queiram desrespeitar os mais velhos. Eu não queria, juro.

Pior é ouvir isso de pessoas aleatórias.
Revoltante.

vou dormir.



Por Bruna | |



quarta-feira, setembro 24


Ainda não superei a tal fase '2006', eu acho. E para quem não entendeu bulufas do que eu quis dizer com isso, bem, deve ser porque não era para entender mesmo. As vezes eu tenho disso, escrevo e falo para não entenderem, e não é querendo dar um de 'mulher misteriosa'... pff... isso é ridiculo!

Mas hoje, senti uma vontade repentina de escrever seja lá sobre o que for. Admito que deveria estar aproveitando meu tempo livre para fazer a resenha do Triste Fim de Policarpo Quaresma, mas acho que não preciso levar chibatadas por perder vinte minutos na frente do computador.

E hoje eu descobri o quanto fui útil para algumas pessoas. Independente da idade e da experiência de vida, todos têm algo para ensinar, passar a diante e é legal você ver que conseguiu completar esse ciclo. Contribuiu com a evolução pessoal do outro, que ensinou para outro e etc. legal.

O que não é legal, é quando sugam tudo o que você sabe, não deixam nada de construtivo e depois ainda passam a diante o que aprenderam sem dar os devidos crédito, digo, sem ao menos parar pra pensar que um dia alguem lhe ensinou isso.

E o problema disso tudo é que mesmo quem ensina tem muito o que aprender, e quando não existe alguém para ensinar os dias se tornam um pouco mais insuportáveis.



Por Bruna | |



sábado, setembro 13


estou vivendo uma fase "2006".
e isso é péssimo.

volto quando melhorar.
espero que logo.



Por Bruna | |



quem.


Bruna, 19 anos, aspirante à jornalista aspirante à alguma coisa. Charles Bukowski, Baudalaire, Woody Allen.Bob Dylan. Alice Cooper, Backyard Babies, Oasis, Rolling Stones. E muito mais.

onde

O blog já existe a anos, mudou de nome, lugar e propósito várias vezes. Para que serve? diria que ocupa a função do psicólogo, terapeuta ou qualquer um desses que tenta entender a mente alheia, porém o blog não proporciona nenhum diagnóstico preciso (aliás, algum deles proporcionam?). Aqui você, caro leitor, encontrará desabafos de uma mente sana, causos de uma pessoa azarada e muitas estórias a serem contadas. Com qual propósito? bom... aparentemente nenhum!


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